terça-feira, 10 de junho de 2014

Uma tese sobre o projeto...


Passados vários anos sobre a realização do projeto, o nosso sítio continua a ser muito visitado. Aproveito para deixar aqui um documento importante sobre este projeto: A dissertação de mestrado apresentada por Sandra Isabel da Rocha da Silva à Universidade Católica Portuguesa (Braga) sobre o projeto "Tásse a ler". Ler aqui

domingo, 19 de junho de 2011

Mais algumas fotos da festa de encerramento

Rumo a Paredes de Coura...o Tozé vai feliz.
 
A peça de teatro de Campos: "A lampreia alegre"
Muita animação e boa disposição
O Pedro lê um texto

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A festa de encerramento vista pela Biblioteca Escolar de Paredes de Coura

A peça de teatro representada por uma turma do Colégio de Campos
"No dia 7 de Abril, à tarde, decorreu no Centro Cultural de Paredes de Coura a festa de encerramento do projecto Tásse a Ler. Na actividade estiveram presentes os alunos que ao longo do ano passado e do corrente ano participaram nas sessões da Escrita Mal Comportada.

Na festa estiveram presentes alunos das escolas de Vila Nova de Cerveira, de Monção, de Valença, de Melgaço e do Colégio de Campos. Todos participaram ativamente mostrando os seus poemas, peças de teatro, exposições…
Finalmente, assistiram ao espetáculo “ Camões é um Poeta Rap”, que já tinha sido apresentado aos alunos da E.B.2,3/S de Paredes de Coura de 9.º ano e 12.º ano, no dia anterior.
Miguel Horta fez, também, uma visita à nossa Biblioteca Escolar onde esteve numa conversa animada com os alunos do 6.º B e C."

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Para entender o nosso trabalho...


No dia 7 de Abril de 2011 encerrámos o projecto “Tásse a ler” numa bela festa/exposição que a todos nos encheu por dentro, espelhando o trabalho que realizámos ao longo destes dois anos. Mas um projecto limitado no tempo, embora com continuidade ao longo de dois anos não resolve as lacunas existentes nos nossos locais de intervenção no que diz respeito à promoção do livro e da leitura junto de jovens mais avessos ao tema. Projectos desta natureza apenas permitem levantar problemas e agir num determinado espaço de tempo sobre um pequeno grupo sinalizado de jovens por concelho, considerando o universo total da proposta. A reflexão levantada nos dias do projecto teve e terá consequências para uma prática futura. Ao propor a acção no terreno, todos tivemos consciência da natureza das estruturas com quem teríamos de actuar; os mais atentos entenderam profundamente as dificuldades da articulação entre grupos de pessoas, sintoma dos dias que vamos vivendo. Ao concretizar as nossas intervenções, confirmámos a importância e o poder de propostas das mesmas. Fomos capazes de entender as fraquezas locais e as virtualidades de um vasto campo que se abre para ideias futuras. Confirmámos, na minha opinião, a oportunidade da metodologia de educação não formal junto da população com quem decidimos trabalhar. Não fomos perfeitos, mas elogio a capacidade de articulação entre os cinco municípios, representados pelas suas Bibliotecas Públicas numa capacidade de proposta junto das bibliotecas escolares que a todos nos deve orgulhar. Há assimetrias, bem sabemos. Há tempos e realidades locais distintas e “actores” no terreno diferentes, com capacidades diferentes, mas a proposta passou, com expressões variadas na sua prática.

O projecto esteve aí, no Vale do Minho, as suas maiores testemunhas são os jovens abrangidos pela nossa acção. Senti a sua evolução a cada sessão em que os reencontrei na “Escrita mal comportada”; todos regressavam ao espaço de leitura pública com visível contentamento, afinal a nossa proposta é sempre distinta do curriculum escolar abrindo um espaço de liberdade fundamental para passar o gosto pela leitura. Já sobre o trabalho pontual com turmas CEF e outras sinalizadas nem sempre consigo entender se correu bem, se ficaram sementes; foram sessões pontuais que pela sua extemporaneidade não consigo avaliar sem a ajuda dos meus pares no local. Em todos os Concelhos por onde o “Rio de contos” passou, com mais ou menos público, ficou a sensação de dever cumprido. Thomas Bakk deu o mote irreverente com as suas histórias e eu passei a proximidade com o livro através dos contos, em ambientes pouco habituados à presença da literatura. Uma palavra de apreço para os técnicos que levaram a biblioteca pública à noite dos bares e cafés, disponibilizando livros e outras peças da colecção da biblioteca. Há todo um trabalho invisível de articulação entre biblioteca pública e todas as estruturas onde interviemos, uma coordenação que deve ser mencionada nestas linhas pois dela dependeu muito do sucesso do nosso trabalho. Obrigado.
Uma palavra para um tema que mencionei muitas vezes e que corre em paralelo com as intervenções: a necessidade de um serviço de referência activo, de qualidade; a promoção do livro e da leitura não se faz apenas com acções de mediação (intervenções), ela começa na relação activa estabelecida no balcão de atendimento, seja em biblioteca pública ou biblioteca escolar. Uma atitude pró-activa faz bem à literacia. Identifico esta atitude positiva em algumas bibliotecas com que trabalhei.
O nosso Blog, é testemunha do trabalho e da reflexão, tendo sido consultado por um número significativo de utilizadores. É assim o nosso blog como uma espécie de diário de viagem dando visibilidade às nossas ideias.
Será que conseguimos criar novos leitores?

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Festa de encerramento do projecto "Tásse a ler"

Programa quase completo
13 h – Visita à exposição
13.15 h – Palavras de abertura
13.30 h – Apresentação de alguns trabalhos dos alunos
– Representação da peça: “Restaurante a Lampreia Alegre” (V.N. Cerveira) (no palco)
13.45 h
- Uma curta faixa de som retirada do exercício “Dos sons nascem histórias” (enquanto os participantes voltam aos lugares este som é difundido)
13.50h
MINI-POEMAS (na plateia)
1- 6 mini-poemas ditos pelos alunos das 2 turmas da EB 2,3 de Paredes de Coura
2- 3 mini-poemas ditos pelos alunos da da EB 2,3 de Paredes de Coura
3- 3 mini-poemas ditos pelos alunos do9 Colégio de Campos
4- Conjunto de mini-poemas ditos pelos alunos de Monção
14.10 h (no palco)
1- Texto de paredes de Coura
2- Texto de Cerveira (“A vela” – Tozé)
3 – Texto de Cerveira (“A estrela” – colectivo de alunas)
4 - Texto de Monção
5 - Alunos de Melgaço lêem António Gedeão
15.00 h
Espectáculo: Arte Pública – “Camões é um poeta rap” (confirmado)
15. 30 h - Encerramento

terça-feira, 5 de abril de 2011

Aconteceu Ontem

Depois de falar da poesia e da vida difícil e dura do Príncipe dos Poetas no palco do Cine Teatro dos Bombeiros, aconteceu o momento alto em que a performer Gisela Cañamero dos Arte Pública no espectáculo “Camões é um poeta RAP” vem até à plateia junto dos alunos do 9º, 10º, 11º e 12º do Colégio de Campos, EB2,3/S de V.N. Cerveira e ETAP cantar RAP com versos de Camões! E o pessoal gostou, porque… também cantou!